quinta-feira, 10 de abril de 2008

A CEIA DO SENHOR E A MISSA



Nosso Senhor usava parábolas e metáforas dizendo: "Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; Eu Sou o pão que desceu do céu; minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue bebida.", etc.
Os discípulos perguntaram-lhe: "Por que falas por parábolas?" – No contexto Jesus explicou: "As palavras que Eu vos digo são espírito e vida!"(João 6:63)
· Com esses esclarecimentos do Mestre não é difícil entender que o pão e o vinho na Ceia do Senhor APENAS RECORDAM o corpo e o sangue dele, mas não há "Presença real" como quer a Igreja Católica Romana.

Foi tomando essas palavras ao pé da letra e tropeçando em metáforas que o Catolicismo transformou a simples hóstia em coisa complicada!
· papa Gelásio I, ano 492-6, ensinava que "A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir depois da benção".
· papa Gelásio II, anos 1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: "Na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão."
· papa romano S. Clemente pensava igual, expressou-se assim: "O pão e o vinho na Ceia são símbolos. Não se transformam em coisa alguma!
· Albertinus cita Pio II como discordante também.

Como também não é possível acarear os papas, os católicos deveriam estudar o espírito das palavras de Cristo quando se referiu à Ceia (Fontes de referência: Da Duabos in Cristo adv. Eutychem et Nestorium, São TOMAZ Sum Theo., Vol. 7, pág.134, e, Clemente Livro VII, cáp. V, pág.23)
· Albertinus cita ainda quatro Cardiais de então: Bonaventura, Alícuo, Cujan e Cajetano, dois Arcebispos, cino Bispos e 19 doutores da igreja que interpretavam o Evangelho de João, cáp. 6:53-63, no sentido espiritual e simbólico.
· S. Cirilo de Jerusalém e S. Gregório de Nissa fizeram referências à "união mística" na eucaristia, mas nada falaram sobre "presença real" (Sacra Coena Adv.Lanfrancum e Cath XXI, 13 respectivamente).

A doutrina da transformação dos elementos na Eucaristia, apresenta sérios problemas para o raciocínio! Se Cristo disse para celebrar a Ceia "Até que Eu venha" não pode estar presente! – Se vem não está!
· Ele foi o primeiro a servir-se da Ceia. Teia Cristo engolido a Si mesmo?
· Concílio de Trento complicou ainda mais o assunto prescrevendo que "Se uma hóstia for partida em muitos pedaços, Cristo estará presente em cada fração; se uma parte cair no altar, o lugar deverá ser lambido com a língua!"(Concílio de Trento, Seção XIII, cáp. 3, D.876)

Verifica-se que esse dogma não resiste a nenhuma análise: seu mais "perigoso adversário não são os teólogos protestantes, mas sim os cientistas como Einstein, Oppenhelmer e outros corifeus da ciência atômica!..."
A CELEBRAÇÃO DA MISSA é mais uma encenação do que um Culto cristão. – Veja como Marinho Cochem descreve a cerimônia na "Explicação da Missa", pag.40)
· O sacerdote durante uma só missa benze-se 16 vezes, volta-se para o povo outras 16 vezes; beija o altar 8 vezes, levanta os olhos 11 vezes, 10 vezes bate no peito e ajoelha-se 10 vezes e junta a mão 54 vezes!
· Faz 21 inclinações com a cabeça e 7 com os ombros, inclina-se 8 vezes e beija a oferta 36 vezes; põe as mãos sobre o peito 11 vezes e 8 vezes olha para o céu. Faz 11 orações em voz baixa e 13 em voz alta, descobre o cálice e o cobre de novo 5 vezes e muda de lugar 20 vezes!
· Talvez foi por isso que Jesus disse: "Vinde a Mim e Eu vos darei descanso!" A transubstanciação romanista é pura ilusão e não pode ser aceita por nenhuma inteligência esclarecida e alimentada pela leitura das Sagradas Escrituras.

3 comentários:

Unknown disse...

A VERDADE DOCUMENTAL:

A frase “A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir depois da benção”, atribuída falsamente ao Papa Gelásio I (492-6), é uma farsa.

Veja o que afirma este Papa no documento oficial <>:

“Certamente, o sacramento do Corpo e Sangue do Senhor é algo divino, pelo qual comemos e bebemos da Divina Natureza; ainda que a substancia do pão e do vinho não cessem de existir. E, certamente, a imagem e semelhança do Corpo e Sangue de Cristo são celebradas na ação dos mistérios. (…) Da mesma forma que eles (pão e vinho) passam à substância divina pela operação do Espírito Santo, ainda que mantendo a peculiaridade de suas naturezas, tal é o principal mistério cuja eficácia e virtude eles verdadeiramente representam.”


O Papa São Gelásio I, começa o texto chamando a Eucaristia de “sacramento do Corpo e Sangue do Senhor”, deixando claro (aliás, claríssimo) que, por nela, ambos estão presentes. Convenhamos que esta seria uma forma bastante estranha de se iniciar um texto voltado (como querem os protestantes) à negativa da transubstanciação. Principalmente quando São Gelásio I, ainda acrescenta que este sacramento é “algo divino” (sendo que, para os protestantes, é meramente um símbolo). E mais, São Gelásio ainda afirma que tanto o pão quanto o vinho passam à “substância divina”.

Releiam o trecho inteiro do <> caros amigos, e vejam que não há espaço para qualquer dúvida razoável, acerca da crença de São Gelásio I na transubstanciação.
—————————

Unknown disse...

Já sobre o Papa Gelásio II caluniavam eles: “Gelásio II, anos 1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: “Na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão.”

De cara, salta aos olhos uma incongruência. O texto truncado deles, confunde aquele que fala com aquele de quem se fala. A primeira parte da citação: ( “na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir”) é uma frase atribuída pelos enganadores à Gelásio II (aquele que fala). A segunda parte ( “e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão”) não é, obviamente, uma frase do pontífice, mas uma atitude atribuída a ele (de quem se fala). Só que nenhuma das duas lhe coube.

Na verdade, a frase atribuída por eles a Gelásio II ( “na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir”) é a mesma frase que eles próprios atribuem a Gelásio I. Além disto, a atitude atribuída a Gelásio II ( “e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão”) sabe-se que, na verdade, é uma atitude tomada temporariamente por Gelásio I.

Foi o Papa São Gelásio I, que por um tempo, para combater a heresia dos maniqueus, ordenou que a comunhão fosse dada aos fiéis sob as duas espécies, não sendo isso norma definitiva nem universal. Pois tanto as duas, ou qualquer das espécies na bíblia eram suficientes para a comunidade, sendo preferível o pão ázimo, pela sua praticidade, como documenta a Bíblia: (At 2,42),(At 2, 46-47),(At 20,7).
———————–

.

Renan Barbosa disse...

Blog: Não Tenha Medo - Há respostas . kkkkkk. Aspirante a pastor... Pare de colocar palavras na boca de nossos Santos Padres pra provar suas heresias. Já não basta distorcer a Bíblia?